quinta-feira, 25 de agosto de 2016

II FECEAR 2016

Vem aí a II  FECEAR...

Feira Científica Ervino Arthur Ritter

Professora de Ciências: Sheila Kickorv - Blog - Profª. Sheila
Professora de Informática: Catarine Hoch





Acessibilidade

Visita à prefeitura do grupo da FECEAR cujo tema é acessibilidade no dia 18/08. O grupo apresentou-se ao prefeito e equipe, propostas de melhorias na escola  quanto à acessibilidade. Alunos: Caroline Quadros, Veridiana Oliveira e Gustavo Santos e professora Rosa

No dia 23/08, a equipe da prefeitura veio fazer as medições do local:




Dia da Coordenadora

Dia da nossa coordenadora querida! Em uma homenagem organizada pelos alunos celebramos esse dia tão especial! Dia que o presente foi o melhor de cada um deles... como diz nossa talentosa aluna Julia Roze Consoli: dia de dar um presente do coração!
Dia de oferecer a Anelore Brinkmann o talento de nossos alunos! Ane... pais, alunos, funcionários e professores te agradecem!

Diretora Patrícia Schereder






segunda-feira, 15 de agosto de 2016

Estação Ecologia

Os alunos da turma 61 estiveram com a professora Daniela na estação ecologia, acompanhe as fotos:










Scratch EAR


 Os alunos do projeto Scratch estiveram na escola Kennedy, para aplicar seu trabalho desenvolvido. Foi uma manhã muito construtiva, mais detalhes sobre o projeto, visite a página:Informática Educativa 






Manutenção Jardim EAR

Sexta-Feira dia 12/08,o professor Vilmar, o Sr. Paulo (Estância dos Cactos) e alguns alunos da turma 83, voltaram a realizar a manutenção da área adotada pela turma no início do ano. Foi realizado o plantio de mudas de flores (doadas pela floricultura NUNES) localizada em Pareci Novo (www.floriculturanunes.com.br), que é parceira da escola para doação de mudas e flores. Salientando que são flores de época, para embelezar o espaço do jardim EAR. Seguem imagens dos alunos com as mãos no trabalho:













quarta-feira, 10 de agosto de 2016

Para onde vamos?

Texto redigido pela aluna Júlia Consoli depois de termos assistido ao filme "Se eu ficar", uma adaptação do livro com o nome da autora americana.
A proposta lançada, depois de conversarmos sobre o filme, foi de que os alunos deveriam escrever a continuação  para o mesmo, uma vez que ele acaba com MIA (a personagem principal) abrindo os olhos e sinalizando a sua volta depois de ter passado por um terrível acidente

Professora Loriane Müller

Para onde vamos?

Já fazem 2 meses que Mia está naquele hospital. Ela é uma garota forte. Já está voltando a andar, o que é uma grande conquista depois daquele acidente...
Ah o acidente, além de ter machucado o corpo de MIA, sem dúvida machucou sua alma. Ela perdeu sua família, agora eu sou sua família.
Hoje é dia de visita ao hospital, estou aqui na sala de espera, aguardando a hora de vê-la. Os médicos e recepcionistas ainda me olham estranho, por causa daquela vez que eu tentei invadir o CTI só para ver a minha garota.
- Senhor Adam?
- Sim, sou eu.
- A paciente Mia Hall o aguarda no quarto 402.
- Obrigada.

Eu já tinha percorrido aqueles corredores umas mil vezes nos últimos meses. As visitas ao hospital eram permitidas dia sim, dia não. Eu até dei um tempo na banda para cuidar dela, mas disso ela não sabia.

Quando cheguei em seu quarto, ela estava praticando. Desde que soubera que entrou em Juilliard ela praticava todos os dias, sem exceção.

- Como vai minha violoncelista preferida?
- Ela parou de tocar e me olhou, como se acabasse de acordar de um sonho.

- Oi Adam, eu estava só...praticando- Era tão lindo o modo como Mia falava sorrindo.

- Eu sei. Estava Lindo!

Então ela levantou e me deu um beijo. Seus beijos eram tão calorosos e confortáveis! É como quando você tem um daqueles dias difíceis, e então chega em casa e sua mão está lá, fazendo biscoitos, ela te abraça e você sabe, sabe que nada importa o que esteja acontecendo, tudo vai ficar bem. Bom, pelo menos imagino que esta seja a sensação, já que minha mãe não era muito...presente.

- Tenho boas notícias.
- Quais?
- O médico disse que irei receber alta com alguns dias.
- Ó meu Deus, que ótimo!

Aquela notícia me deixou em êxtase. Era bom saber que Mia finalmente sairia deste lugar mórbido. Tenho certeza que até meu coração sorria.

- Precisamos organizar uma festa!
- É , acho que sim.
Na mesma hora o belo sorriso de Mia se desfez.
- O que foi?
- Nada, é só que, ainda não sei para onde ir. Seu rosto era tão melancólico, poderia jurar que aquelas palavras lhe causavam dor. Não quero ficar sozinha, mas também sinto que se for morar com meus avós será pior... Seremos uma lembrança constante uns pros outros daquilo  que perdemos.
-E por que você não vem morar comigo?
- Ela me olhou como se eu fosse louco. Quer dizer venho pensando nisso a tempo, poderíamos nos mudar para New York, você estudaria em Juilliard e eu...
- Adam! lha, eu te amo e quero que você fique comigo, mas você não pode simplesmente desistir de toda a sua vida por mim.
- Mia, aquelas palavras estavam entaladas na minha garganta a tanto tempo mais do que você precisa de mim, e não se passa um dia sequer que eu não fiquei imaginando o nosso futuro juntos. Eu te amo!

Então ela me abraçou e eu soube. Soube que não importava o que acontecesse depois disso, Mia ficaria comigo, para sempre, ela seria meu lar. E para mim, essa era a única coisa que importava.
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 Alguns outros textos das alunas sobre o assunto em questão:
Bianca S. Borchartt Turma 82:
Se Ficarmos Todos Juntos

6 meses depois

  • Mia, a Juilliard ligou de novo Mia, aonde?
  • Willow entrou no quarto, abriu as cortinas e a janela e descobriu meu rosto e começou a me chacoalhar.
  • Vamos Mia, já são dez horas

Abri os olhos devagar, sem me mexer ou responder. A luz do sol que entrava pela janela ofuscou minha visão por um tempo. Fazia um dia lindo. Quente sem um vento no céu. O dia perfeito.
Então, por que eu não queria levantar? Andava tão animada nas últimas semanas, morar com Willow. Henney, e o bebê estava sendo tão bom. Eles são iguais os meus pais e de vez em quando, por alguns minutos, eu esqueci o acidente. E o que tinha acontecido naquele dia..


Um dia qualquer
Sem aula por causa da neve
Um passeio em família
E em um minuto minha vida mudou
Nada mais foi igual

Agora eu daria qualquer coisa para ficar deitada aqui, o dia inteiro. Mas por que? Eu não sabia.
Henry entrou. Ele não tentava demonstrar, mas meu pai fazia muita falta. Melhores amigos a vida toda companheiros de banda. Estava sendo muito dificil para ele também

  • Está tudo bem, Mia?
  • Eu não sei Willow, disse que a Juilliard ligou?
  • Eles querem muito que você vá, ainda dá tempo?
    Ouvi Willow conversando com alguém lá embaixo. Alguém chegara.
  • OI Adam. Tudo bem?
  • Bom dia, Willow- Ele não parecia tão animado quanto ela- Mia está?
  • Henry já foi chamá-la. Parece que não quer levantar.
  • Posso subir?
  • Claro! Talvez você consiga animá-la
    Passos subiram a escada. Segundos depois, Adam apareceu na porta do quarto. Henry nos deixou a sós, cumprimentando o ao sair.
    Adam sentou na cama ao meu lado.
  • Bom dia- disse me dando um beijo.
  • Oi!- com voz de sono, tentei parecer melhor do que estava. Não deu certo.
  • O que foi?
  • Tantas coisas
  • Olha, Mia, sobre a Juilliard. Você tem que ir
  • Não posso deixar você. Tem sua banda e...
  • Não liga pra isso. Não liga pra mim. Você tem que ir. Eu vou com você para onde for. Eu vou pra Nova York...
  • Mas, Adam...
  • Podemos morar juntos!- de repente ele pareceu mais feliz.
    Ele estava realmente disposto a fazer isso. O que preciso. Para ficarmos juntos estava disposto a largar tudo em Portland e ir para Nova York comigo.
    Mas eu estava?
    Eu sorri. E o sorriso que ele retribuiu me disse que nada mais importava...
    Se ficassemos juntos.





Andrey e Laura Z. Turma 82

Se eu Recomeçar.

  • Mia...
    Ouço uma voz distante, e, de repente, consigo avistar Adam me olhando assustado.
  • Mia, graças, a Deus você acordou! Ei! Enfermeira!

Adam solta minha mão e corre para fora do quarto. Ouço conversas no corredor e então ele volta com uma enfermeira e um médico. Adam volta a segurar a minha mão e sorri para mim, vejo lágrimas nos seus olhos.

  • Vai ficar tudo bem. Eu te prometo. Eu só consigo piscar. A dor toma conta do meu corpo, eu tento mexer o braço, mas só consigo apertar a mão de Adam.
  • Os seus avós já vão chegar tá?
    Aperto a mão dele em resposta ele sorri.
  • Você é o que dela rapaz?
    Pergunta um médico, olhando para Adam.
  • Sou o namorado. Os avós dela devem estar chegando,

Adam aperta a minha mão de novo
  • Meu rapaz, você precisa esperar lá fora.
  • Não quero que ele saia!
  • Tá, tudo bem. Eu espero.
Eu aperto a mão dele quando ele se levanta, em sinal de protesto.
  • Ei, tá tudo bem. Eu vou estar ali no corredor. Quando seus avós voltarem. Eu tenho que avisá-los.
    Eu concordo com a cabeça. Ele beija a minha testa e sai.

  • desculpe não estarmos aqui quando você acordou.
  • Diz o meu avô, chorando. Tudo bem vovô. Não chore. Eu passo a mão nos olhos dele. Não gosto de vê-lo chorando.
  • Mia, você vai ter que ficar conosco quando tiver alta.

Minha avó está com uma expressão séria, me observando.

  • Eu sei vovó. Eu...
    Não consigo conter as lágrimas quando me lembro de que não vou mais ver meus pais e o Ted.
  • Ah querida, eu sinto muito. Meus avós apertam as minhas mãos e, juntos, nós choramos.
    Depois de mais ou menos um mês, eu recebo alta. Junto com os meus avós, nós retiramos as coisas dos meus pais e do Ted de casa. Adam estava comigo também. Secando as minhas lágrimas e me abraçando quando necessário. Ele cancelou três shows com a banda para estar comigo, me apoiando.
    Aproveitando o tempo juntos para passear um pouco. Eu precisava me distrair e precisava estar com Adam.
  • Mia...você já pensou sobre a Juilliard?
    Adam me olha sério. Não tive nem tempo para pensar sobre isso. Tanta coisa aconteceu desde que eu fiz o teste.
  • Ainda não! Acho que é tudo tão recente, melhor esperar para pensar sobre isso.
    Adam me dá um beijo, segura minhas mãos e diz:
  • Mia, eu sei que é tudo recente, mas ir para Juiilliard é o seu sonho. Você precisa pensar, é o teu futuro!
  • Adam, eu sei. Mas eu não quero deixar os meus avós agora.
    Ele abre um sorriso torto
  • Vocês podem se falar pelo Skype.
    Depois de muito tempo eu consigo rir, e isso me faz sentir muito melhor.

  • Mia! Isso é ótimo!
  • Grita Kim, com a minha carta da Juilliard na mão.
  • Estou tão feliz por você!
    Diz ela, enquanto me envolve num abraço apertado
  • Obrigado Kim, mas...
    Ela me solta e me encara com um rosto tipo ah- não-lá vem você com esse “mas”.
  • “Mas” o que Mia? A Juilliard é muito longe dos meus avós, de você, do Adam...
  • Mia, pense um pouco em você. Olha, seus pais ficariam orgulhosos.
Golpe baixo falar dos meus pais.
Eu sei que ficariam, mas a minha vida é aqui.
-Você pode recomeçar lá.
Leve o Adam. Depois de tudo o que aconteceu, duvido que ele vai querer deixar
  • Será?
  • Claro! Olha, fala com ele.
    Se ele te ama mesmo, ele vai ir.
Pensei durante dias na possibilidade de ir para a Jilliard em falar com o Adam.

Os meus avós acham que é o melhor que eu tenho a fazer, ir para Nova York e recomeçar junto com o Adam . Você é o que pretendo. Por isso estou daqui, espirrando por Adam, onde a banda ensaia.
  • Mia, oi!
    Ele me abraça apertado, e isso me faz sentir tão bem, tão seguro. Kim tem razão. Eu posso recomeçar, eu preciso e tem que ser com o Adam.
  • Oi Adam.
  • Sentiu minha falta?
  • Ele segura o meu rosto com as duas mãos e me acaricia
  • Sim, mas eu preciso conversar sério com você

Ele muda a feição, fica com uma expressão preocupada.
    • O que houve?
    • É sobre a Juilliard
    • Ele suspira, soltando meu rosto e segura minhas mãos.
    • Não importa o que decida, vou estar do seu lado.
      Ouvir essas palavras me tranquiliza, e me faz esboçar um sorriso.
    • Adam, eu decidi que quero ir. Quero refazer a minha vida, quero orgulhar os meus pais.
      Ele sorri ao me ouvir e isso me faz suspirar de alívio. Da última vez que falamos da Juilliard de forma séria nós brigamos.
    • Mia, você já os orgulha. Fico Feliz por você.
      Eu sorrio e o beijo.
    • Quero recomeçar, e quero recomeçar com você Adam. Você iria comigo?
      Ele ri.
    • - Mia, eu prometi na beira da sua cama enquanto você estava em coma que eu iria com você pra qualquer lugar. Por que eu te amo.
      Eu abro um sorriso de orelha a orelha e o beijo
    • Mas ir comigo não vai atrapalhar com a banda?
Ele beija minhas mãos e sorri.
  • Não vai. Eu prometo. Eu vou ter que continuar com as viagens com a banda.
  • Tudo bem. Só quero ter certeza que você estará comigo.
  • Eu vou estar sempre com você. Não vou te deixar.
  • Eu te amo Adam.
  • Digo, entre lágrimas.
  • Eu também Mia, eu também.

Deixei tudo para trás. Toda a dor e sofrimento ficou. Agora eu e Adam estamos e trilhando o nosso caminho juntos, com muito amor, muita alegria e muita música. Tudo o que eu queria se realizou. Estudar na Juilliard, viver com o Adam e, em primeiro lugar, orgulhar a minha família.